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3º Festival de Fotografia Analógica
Carlos Guerreiro3º Festival de Fotografia Analógica

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Edifícios abandonados em fotografia de grandes dimensões, fotojornalismo americano, fotografia de arquitectura e ainda 25 de Abril. Sempre. Eis as exposições de fotografia em Lisboa que não pode perder.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares
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Edifícios outrora emblemáticos, hoje abandonados, ou tornados vivos de novo, habitados por deslocados, visitados por exploradores urbanos ou tornados local de residências artísticas – são 30 fotografias de grandes dimensões com o olhar de Lorenzo Lumeras sobre as marcas do tempo em edifícios abandonados na Georgia, Alemanha, Itália e Portugal.

A norte-americana Ruth Orkin é dada a conhecer numa exposição de 120 fotografias do seu trabalho como repórter fotográfica de jornais e revistas, mas também em nome próprio, caso do ensaio Não Tenhas Medo de Viajar Sozinha, no Centro Cultural de Cascais (CCC). Também no CCC, pode ver uma exposição de Lucien Hervé, fotógrafo húngaro que se destacou pelas suas fotografias da arquitectura modernista de Le Corbousier e Niemeyer.

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Exposições de fotografia para ver em Lisboa

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

Última oportunidade para ver esta exposição, que termina a 12 de Maio. São cerca de 30 fotografias de grandes dimensões onde vemos edifícios, em Itália, na Alemanha, na Geórgia e em Portugal, outrora sumptuosos e agora em ruínas. E uma fotografia em que vemos o impecavelmente restaurado Reggia di Venaria Reale, palácio da Casa de Sabóia.

As fotografias resultam da incursão do fotógrafo Lorenzo Lumeras por palácios, teatros, termas, sanatórios e outros edifícios, abandonados, em busca das marcas do tempo que se instala, dos objectos que nos falam de quem os ocupou (ou ocupa) e, por vezes, das novas vidas desses edifícios. Destaque para sanatórios termais dos anos 1920, de arquitectura soviética, na Geórgia, e de um deles em particular, que foi ocupado por refugiados de Abjasia, aquando da ocupação soviética de 1992-93, e que lá se mantinham ainda em 2021. A fotografia de abertura da exposição mostra outro sanatório, este em Berlim, hoje convertido em local para residências artísticas.

MAD Galery. Rua Amorim, 3 (Poço do Bispo, Marvila). @madmarvila. 27 Abr-12 Mai. Qua-Sáb 14.00-19.00 (ou por marcação)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

O concerto de 29 de Janeiro de 1983 no Coliseu de Lisboa é alvo desta exposição da Associação José Afonso, que pode ser vista no Núcleo AJA Lisboa até 29 de Junho. A exposição, com fotografias de Carlos Martins, inclui retratos do palco e da plateia, dos capitães de Abril presentes e da actuação final de “Grândola, Vila Morena”, nesse 1983 ainda tão perto da revolução dos cravos. Citado pela AJA, Carlos Martins recorda o concerto com “todos os corações a chorarem de alegria imensa, num banho de liberdade, democracia e muita alegria”. Uma exposição tocante e a não perder.

Núcleo AJA Lisboa. Rua de São Bento, 170. Até 29 Jun. Seg, Qua, Sex, Sáb 16.00-19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • Grande Lisboa

No fim de semana de 11 e 12 de Maio, a ADAO organiza a terceira edição do Festival de Fotografia Analógica, que tem como objectivo divulgar – e dignificar, dizem – a fotografia e os fotógrafos e facilitar o contacto do público com esta forma de arte. Agendados estão já dois passeios fotográficos, ambos às 10.45 – o de sábado ao património industrial e o de domingo ao património ferroviário – e duas sessões fotográficas com modelo, sábado e domingo das 15.30 às 17.30 (+ info e inscrições: festivalfotográfico.adao@gmail.com).

Além destes, haverá expositores de venda de trabalho fotográfico de autor, photo-books e equipamento; exposição de fotografias dos finalistas da Open Call; exposição de fotografia de artistas convidados; apresentações ou talks com artistas; filmes e documentários; workshops; e, muito importante, actividades infantis, para poder levar os miúdos consigo, mas poder ir dar as suas voltinhas. Programação completa no facebook.

ADAO – Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios. @adao_cultural. Rua da Recosta, 1, Barreiro. 11, 12 Mai (Sáb, Dom) 14.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Cascais

O Centro Cultural de Cascais recebe uma exposição dedicada à fotojornalista e cineasta americana Ruth Orkin (1921-85), com 120 fotografias, filmes e objectos pessoais (cartas, excertos de jornais e revistas, páginas do diário da artista e ainda uma máquina fotográfica) que permitem conhecer a época em que viveu e o seu olhar sobre ela.

Assinou trabalhos para o The New York Times e para a revista Life, entre outras, mas também trabalhos em nome próprio, como o ensaio Não Tenhas Medo de Viajar Sozinha (a que pertence a foto em destaque) sobre a experiência de viajar sozinha enquanto mulher na Europa do pós-guerra. Destacou-se também como retratista – pela sua lente passaram Alfred Hitchcock, Marlon Brando, Humphrey Bogart, Lauren Bacall, Albert Einstein e Leonard Bernstein, entre outros.

Centro Cultural de Cascais. Avenida Rei Humberto II de Itália, 16. Ter-Dom 10.00-18.00. 28 Abr-7 Jul. 5€

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Considerado como um dos mais importantes fotógrafos de arquitectura do século XX, Lucien Hervé tornou-se conhecido sobretudo pela forma como jogava com a luz e a sombra, como conseguia transmitir o espaço, a estrutura e a textura, na sua fotografia de edifícios modernistas, nomeadamente os de Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Esta exposição, especialmente concebida para o Centro Cultural de Cascais e com curadoria dos arquitectos Isabel Alvarenga e Victor Neves, debruça-se sobre a representação da figura humana e da cidade na obra de Lucien Hervé, que cruza fotografia, arquitectura e sociologia.

Centro Cultural de Cascais. Até 30 Jun. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

"Ventos de Liberdade. A Revolução de Abril pelo olhar de Ingeborg Lippmann e Peter Collis" é composta por imagens inéditas de dois fotojornalistas estrangeiros que acompanharam os primeiros passos da revolução.

"Ao serviço do The Times, o britânico Peter Collis realizou a cobertura de diversos acontecimentos da vida política portuguesa e colaborou com a prestigiada revista americana Time. Na altura, a fotojornalista alemã Ingeborg Lippmann já se encontrava a viver em Portugal, onde era correspondente do jornal The New York Times. Mais do que a Revolução, interessava-lhe as revoluções que Abril tornaria possíveis.", resume a Fundação Oriente.

Fundação Oriente. Edifício Pedro Álvares Cabral, Doca de Alcântara (Norte). Ter-Dom 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

A exposição "Rua da Beneficência, 175", de Henrique Amaro, Luís Carlos Amaro e Pedro Félix, revisita o ambiente do mítico Rock Rendez Vous (RRV), com fotografias, em parte inéditas, de Rui Vasco, Peter Machado, Álvaro Rosendo, Céu Guarda, Pedro Lopes, Rui Faísca e Fred Somsen, acompanhando o lançamento do livro Rock Rendez Vous – Uma História em Imagens, da Tinta da China, que documenta, sobretudo em fotografia, a existência da antiga catedral do rock em Lisboa, entre 1980 e 1990. Leia mais aqui.

Lançamento do livro e exposição são parte dos dois meses de celebração do RRV, que inclui ainda um ciclo de duas conversas e a exibição do documentário Rock Rendez Vous – A Revolução do Rock, de Ricardo Espírito Santo, a 11 de Maio, tudo no Avenidas. 

Avenidas – Um Teatro em Cada Bairro. Rua Alberto de Sousa, 10 A (Bairro de Santos). 11 Abr-31 Mai. Seg-Sex 09.30-18.30. Para as conversas, inscreva-se em umteatroemcadabairro.avenidas@cm-lisboa.pt.

 

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Intendente

A exposição foi criada recorrendo a diversas colecções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa onde se encontram os registos das manifestações culturais do pós-25 de Abril, entre 1974 e 77. Manifestações de Liberdade mostra diferentes linguagens artísticas e diferentes motivações sociais, figuras proeminentes da cultura e da política, que surgem em manifestações nas ruas e em murais nas paredes da cidade.

Rua da Palma, 246. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de Abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

Galeria Municipal Artur Bual, Rua Luís de Camões, 2, Amadora. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/ 14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Até 23 Jun (Dom). Entrada livre

  • Arte
  • Belém

A convite do MAAT, no Verão de 2022, Nicolas Floc’h fez uma residência de dez dias no estuário do Tejo, entre o Bugio e Castanheira do Alentejo – durante esse período teve oportunidade de explorar várias paisagens e ecossistemas submarinos. Com curadoria de João Pinharanda, a exposição de Floc’h explora o potencial da fotografia subaquática na descoberta de novos imaginários artísticos, que nos remetem para o mundo natural, a biodiversidade e a ecologia.

MAAT. Até 26 Ago. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€

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  • Arte
  • São Sebastião

Maria Lamas foi jornalista, escritora, pedagoga, investigadora e tradutora, durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris (1962–1969). Entre todas estas coisas, foi também fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma seleção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações. O catálogo apresenta as fotografias de Maria Lamas em exposição, cada uma em página inteira, e textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.

Fundação Gulbenkian. Avenida de Berna, 45 A. Qua-Seg 10.00-18.00. Até 28.05. Entrada livre

Mais arte em Lisboa

  • Coisas para fazer

São os últimos dias da exposição de "Factum", de Eduardo Gageiro, na Cordoaria. Tem até domingo para ir ver este grande fotógrafo e o seu olhar sobre Portugal desde os anos 50 até agora.

Também há novas exposições, e recomendamos que faça uma ronda pelas do Arquivo Ephemera, cheias de objectos surpreendentes, às vezes até desconcertantes. Vá vê-las ao Mercado de Arroios, ao Tribunal da Boa Hora e ao Palácio do Egipto, em Oeiras; nesta última, destaque para o projecto expositivo, que também vale a visita (na foto). 

Um auditório com um gira-discos e quatro pessoas que vão conversar sobre o primeiro Cascais Jazz, com o seu incrível cartaz internacional? Sim, é um programa da Antena 1, chama-se Aprende a Ouvir, Companheiro e vai acontecer esta quinta-feira. E não é só conversa, é para ouvir música mesmo. 

Recomendado: Vem aí a analógica, a feira onde discos, cassetes e relíquias não-digitais são reis

 

  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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